Mulheres notáveis que aceleram no mundo do motociclismo
Dia Internacional da Mulher é o momento de celebrar as mulheres que fizeram contribuições em todas as áreas da vida, inclusive no motociclismo. Muito acima de marcas, quilometragem e cilindradas, há muitas mulheres históricas que abriram caminho para as gerações futuras de motociclistas. Vamos conhecer algumas delas:
Bessie Stringfield - Conhecida como a "Dama Negra em uma Harley", Bessie Stringfield foi uma das primeiras mulheres afro-americanas a viajar sozinha de motocicleta pelo país na década de 1930. Ela viajou por todo os Estados Unidos e Canadá, superando a discriminação racial e os estereótipos de gênero ao longo do caminho. Em uma época em que as mulheres não eram vistas como motociclistas, Bessie abriu caminho para as mulheres afro-americanas em todo o mundo.
Reprodução Wikipédia
Dot Robinson - Conhecida como a "Rainha das Motocicletas", Dot Robinson foi uma pioneira no motociclismo feminino na década de 1940. Ela ajudou a fundar a primeira organização de motociclistas femininas nos Estados Unidos, a Motor Maids, e liderou a organização como presidente por muitos anos. Ela também competiu em corridas de motocicletas, vencendo a primeira corrida de mulheres realizada em Daytona Beach em 1949.
Reprodução Wikipédia
Elspeth Beard - Elspeth Beard se tornou a primeira mulher a viajar ao redor do mundo de motocicleta sozinha na década de 1980. Ela deixou a Inglaterra em 1982 e passou dois anos viajando por 35 países em sua motocicleta BMW R60/6. Elspeth enfrentou muitos desafios ao longo do caminho, incluindo a falta de apoio da família e amigos e a necessidade de consertar sua motocicleta várias vezes ao longo da viagem.
Reprodução Wikipédia
Ana Carrasco - Em 2018, Ana Carrasco se tornou a primeira mulher a vencer um campeonato de motociclismo de nível mundial. A espanhola de apenas 21 anos ganhou o Campeonato Mundial de Supersport 300, superando muitos pilotos experientes do sexo masculino. Ela provou que as mulheres podem ser tão bem sucedidas quanto os homens no mundo do motociclismo, e inspirou muitas outras mulheres a seguirem seus sonhos.
Reprodução Motorbike Magazine
Laia Sanz - Ela é uma piloto de rali e enduro espanhola que venceu o Campeonato do Mundo de Enduro Feminino nada menos que 13 vezes consecutivas. Sanz também é a única mulher a ter terminado o Rali Dakar, um dos eventos mais difíceis do mundo, dez vezes consecutivas.
Reprodução Motorbike Magazine
Maria Costello - Ela é uma piloto de corrida britânica que compete em corridas de estrada e circuitos há mais de 20 anos. Costello detém o recorde de velocidade mais rápido para uma mulher na Ilha de Man TT, um evento de corrida de rua considerado um dos mais perigosos do mundo.
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E, no universo das Royal Enfield, não é diferente:
Anam Hashim - Motociclista indiana que ficou famosa por sua viagem épica de 4.000 km em uma Royal Enfield Bullet 350 de Kanyakumari até Srinagar em apenas 21 dias. Ela é a primeira mulher do sul da Índia a ter feito essa viagem e inspirou muitas outras mulheres a seguir seus sonhos no motociclismo.
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Beryl Swain - Beryl Swain foi uma motociclista inglesa que se tornou a primeira mulher a competir no TT Isle of Man, em 1962, pilotando uma Royal Enfield Crusader. Embora ela tenha sido desclassificada por não atender aos requisitos de idade mínima, seu feito pioneiro abriu caminho para outras mulheres competirem em um dos eventos mais desafiadores do mundo do motociclismo.
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Aishwarya Pissay - Foi a primeira mulher a vencer um campeonato nacional de rali de motocicletas, em 2019, pilotando uma Royal Enfield Himalayan.
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Becky Goebel - Motociclista estadunidense que viajou pelo mundo em uma Royal Enfield Classic 500, percorrendo mais de 56.000 km em mais de 20 países em um período de dois anos. Ela documentou suas aventuras em um blog chamado "PikiPiki Overland" e inspirou muitas mulheres a seguir seus sonhos no motociclismo de longa distância.
Reprodução Site The Litas
Aproveitando, é importante ressaltar que a presença feminina no motociclismo também tem se mostrado fundamental para o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos específicos para as mulheres, como jaquetas e botas com design ergonômico e motocicletas. Na Royal Enfield mesmo, após alguns anos, chegou ao Brasil a boutique feminina, o que nos mostra o destaque desse público para marca.
As mulheres notáveis no motociclismo não apenas inspiram outras mulheres a perseguirem seus sonhos, mas também contribuem para o avanço e evolução do esporte como um todo. Que continuem a acelerar em suas motocicletas, desafiando limites e quebrando paradigmas!
